quarta-feira, 15 de junho de 2016

Massacre em Orlando

Na madrugada de sábado para domingo, na boate Pulse em Orlando USA, um homem armado com fusível, matou mais de 50 pessoas.
O motivo para tanta violência: HOMOFOBIA.
O governo norte americano classificou o caso como terrorismo, já que o serial killer vinha de família paquistanesa.
O governo só esqueceu de fazer algumas analises: Omar Matten, o serial killer, nasceu nos Estados Unidos, casou e teve filho nos Estados Unidos, nunca saiu do país. O pai de Omar declarou que o filho sempre fez comentários homofóbicos e tinha aversão a casais homoafetivos, sua mulher lhe deixou por sofrer violência domestica. Tudo isso mostra que ele era psicologicamente perturbado. Vários frequentadores da boate alegam que ele era frequentador da boate e várias pessoas disseram que ele possuía perfil em aplicativos de relacionamento LGBT. 
Esse caso nos faz refletir sobre vários assuntos. Primeiramente sobre o fato de que não foi terrorismo e sim crime de homofobia. Depois sobre a lei que permite o porte de armas nos Estados Unidos e sobre a privatização da segurança, já que Omar tinha porte de um fúsil e foi treinado para trabalhar como segurança.
Agora você deve estar se perguntando onde este fato influencia o Brasil. Bom hoje temos sorte de ser proibido o porte de arma para cidadães, pois caso contrario casos como o de orlando seriam vistos com muita frequência. Caímos também no ponto da diminuição da maioridade penal, o que é totalmente inaceitável. Falamos também sobre segurança publica, já que no Brasil temos policia civil armada, fascista e homofóbica, a prova são casos como o da Verônica, Mulher lésbica que foi assassinada por policiais em Ribeirão Preto.
Não podemos deixar casos como o de Verônica, Amarildo, Márcia e agora Orlando passar em branco.
Eu me junto a todos os movimentos LGBTS e Feministas.
Mando muita energia boa para as famílias das vítimas da boate. Elas não serão esquecidas e suas mortes não serão em vão.


Fico por aqui Indignada.